Philip Selway - Familial
Philip Selway, baterista dos Radiohead, estreia-se a solo com um álbum soberanamente fora de moda, sem "efeitos", intimista, austero e delicado em que, para além da inesperada justeza da sua voz, conta com o apoio precioso de Lisa Germano, Sebastian Steinberg (ex-baixista dos Soul Coughing), Glenn Kotche e Pat Sansone (ambos dos Wilco):
Arcade Fire - The Suburbs
Somewhere
As Virgens Suicidas (1999), Lost in Translation (2003) e Maria Antonieta (2006) são esclarecedores sobre a importância que Sofia Coppola atribui às canções dos seus filmes. E o novo Somewhere, com Stephen Dorff e Elle Fanning [foto], programado para o festival de Veneza, não será, por certo, excepção. Entre os temas da sua banda sonora, incluem-se alguns nomes clássicos (The Police, T.Tex, Bryan Ferry), a par de William Storkson (que já colaborara em Lost in Translation) e um demo dos Strokes, I'll Try Anything Once, aqui recordado através de uma montagem dos elementos da banda, em várias idades e na companhia de alguns notáveis.
B Fachada, Há Festa na Moradia
"Depois de dois álbuns, ambos editados em 2009, B Fachada retoma o formato de EP a que não recorria desde a aclamada Viola Braguesa de 2008, disco que para muitos foi então o episódio de revelação de uma obra que, na verdade, por essa altura, já somava outros títulos no seu relato “era uma vez”… Apresentado como um disco de verão, o EP Há Festa na Moradia começou por ter primeira vida como lançamento digital para downçload gratuito, agora entrando em cena uma edição em vinil (em formato de dez polegadas), numa prensagem limitada a 500 exemplares. Musicalmente esta breve aventura veraneante afasta-se do carácter mais polido da produção do álbum B Fachada (que foi o ‘disco do ano’ nacional por estes lados) para reencontrar uma lógica lo-fi que nos remete a outros discos do seu passado. A opção não afasta contudo o músico do caminho que tem vindo a traçar, dele fazendo já a mais interessante das vozes criativas da sua geração. Estão por aqui novamente as genéticas de tradições da música popular portuguesa bem como uma capacidade já reconhecida no contar de histórias onde não falta o humor, a luz e carga festiva que muitos associam ao verão caminhando também entre entre nova mão cheia de magníficas canções. E não faltam cativantes jogos de relacionamentos feitos de citações, afinal uma das mais ricas fontes de nutrientes para qualquer autor nos terrenos da chamada música pop(ular). Do título do EP que evoca (com um trocadilho) Alfredo Marceneiro a uma dedicatória evidente a Sérgio Godinho, Há Festa na Moradia é assim, além, de um herdeiro de todo um conjunto de importantes genéticas, mais uma afirmação de uma personalidade cada vez mais marcante no panorama da música portuguesa do nosso tempo."
Publicada por Nuno Galopim
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