Mix de Ano Novo...


... encontra-se finalmente preparada. Da lista de grandes musicas, como é obvio, não poderia faltar a presença da banda Alemã de maior sucesso de todos os tempos. Falo é claro dos Dschinghis Kan:



B Fachada é Pra Meninos


Há precisamente um ano o álbum a que simplesmente chamou B Fachada consolidava a sua presença como a grande revelação de uma nova geração na música nascida deste lado da fronteira. E 2010 mais não fez senão juntar novos e consequentes episódios a uma carreira que, em tudo, confirmou este ano as promessas que então se levantavam. Além do to trabalho com os Diabo na Cruz, um EP de Verão com uma mão cheia de belas canções manteve o seu nome entre as listas das novidades. Mas o ano não podia acabar sem mais um disco. Há tradições que não precisam de mudar, de facto... E B Fachada é pra Meninos não só nos apresenta nova colecção de canções feitas de boa carpintaria de letra e música, como expressa a novidade através de uma opção de produção polida como nunca antes a sua música conhecera, apresentando em linhas claras uma música atenta ao detalhe, cenicamente rica em discretos acontecimentos. As canções vivem de jogos de minuaturas de ideias que se definem com ajuda de instrumentos vários, alguns deles de brincar. Serão por isso frequentes as citações a Pascal Comelade que veremos escritas, apesar de, como se expressa no texto oficial de apresentação, a aproximação de B Fachada se fazer mais pelo azimute de abordagens encontradas em discos de Toquinho e Vinicius. B Fachada é Pra Meninos não é porém um B Partimpim. As histórias de meninice chegam por um ângulo que soma anos de vida e um olhar observador e crítico do dia a dia, a canção de abertura deixando logo claro que não estamos perante um programa necessariamente para os mais pequenos. Nota ainda para as parcerias vocais, a que partilha com Lula Pena pedindo cenas dos próximos capítulos! Depurada a relação mais visceral com heranças da tradição popular que antes encontramos na música de B Fachada, o seu novo disco representa um pouco para a a sua obra o que os álbuns de inícios dos anos 80 de Sérgio Godinho (Canto da Boca e Coincidências) então operaram na sua carreira, alargando horizontes e possibilidades sem em nada macular a construção (em curso) de uma linguagem muito pessoal. E assim B Fachada fecha mais um ano com o melhor disco que a música portuguesa nos deu em 12 meses.



2010: The Cinescape

The Tree of Life

No novo filme de Terrence Malick, o realizador de "Badlands - Noivos Sangrentos", "Barreira Invisível" e "O Novo Mundo", é contada a históra de duas gerações de uma família.


Pussy and religion is all I need

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a mensagem.

Nicolas Cage Losing His Shit


How much losing of shit can you pack into just over four minutes? When it’s Nicolas Cage and you’ve got the Requiem For a Dream score along to grease the wheels, quite a lot. The clip that follows is fast on the way to the hall of fame, but while the editing is well-done, the infamy is all due to the pure emotion of Nic Cage.

Armie Hammer Demonstrates His ‘The Social Network’ Twinning Process


There are probably a lot of people who watched David Fincher‘s The Social Network without ever realizing that the Winklevoss twins were played by one man rather than actual twins. The man is Armie Hammer, and his performance as the twin Harvard students who hired Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg) to create a social netoworking site is nothing less than impressive.

Last week on Jimmy Kimmel Live! the actor demonstrated the arcane secrets he used to create the twinning effect. See the video after the break.


Cassius, I Love you so


São um dos símbolos máximos do french touch e, numa altura em que o house de sabor francês volta a estar ao rubro nas pistas de dança, estão de regresso aos discos. Deixando a produção alheia em segundo plano, Philippe Zdar e Hubert Blanc-Francart lançaram recentemente o EP "The Rawkers" e este novo single dos Cassius ganha agora vídeo promocional:

Gonzales - Ivory Tower


Reconhecido pela sua versatilidade (já o ouvimos como pianista, já o escutámos como MC), Gonzales estreou-se este ano no cinema, partilhando com Tiga ou Peaches o protagonismo em Ivory Tower, de Adam Traynor.

Se do filme, que fala de uma rivalidade entre irmãos jogadores de xadrez que lutam, não necessariamente por resultados, mas por chegar às mais belas situações de jogo, não ouvimos falar muito, já da sua banda a sonora vale a pena deixar um registo.

Ivory Tower é, de resto, uma obra que vale por si, sem a necessidade da caução das imagens ou da narrativa e personagens. É um ciclo de acontecimentos que toma o piano e as electrónicas como elementos num diálogo permanente.

Essencialmente instrumental, com pontuais intervenções vocais Ivory Tower chama a atenção para um talento na composição de música para o ecrã que o cinema não pode agora ignorar.

Publicada por Nuno Galopim (Sound + Vision)

Etienne De Crecy - No Brain



Só por curiosidade, Etienne De Crecy foi o criador das seguintes pérolas musicais há uns anitos atrás:




Gold Panda - Lucky Shiner

Uma das mais recentes surpresas da música electrónica da cidade de Londres, com uma obsessão declarada pelo Japão.


Vanilla minus

Snow And Taxis from Gold Panda on Vimeo.

Jonny Greenwood - Norwegian Wood


Radiohead's Jonny Greenwood to score film of Haruki Murakami novel:



Aqui fica também o trailer:



Every Arnold Scream From Every Arnold Movie

Arnold Schwarzenegger is a success for one reason and one reason only: he sounds awesome when he screams.

Local Natives - Gorilla Manor


Os Local Natives são uma banda de indie rock de Silver Lake, Los Angeles.

O álbum de estréia da banda, Gorilla Manor foi lançado primeiramente no Reino Unido em Novembro de 2009, e nos Estados Unidos em 16 de Fevereiro de 2010.

O som da banda é descrito como um “afropop influenciado maioritariamente por guitarras, uma percussão hiperativa de quase harmonia leve com uma sensação de falsas sinfonias…", resumindo e concluindo: Um álbum obrigatório e que já merecia ter tido tempo de antena há muito mais tempo aqui no blogue.

Sun Hands

World News

LCD Soundsystem - London Sessions


"...since these tracks aren't exactly radical live reconstructions, there aren't a ton of surprises on London Sessions. But it's still a wonder to hear a band this committed, this on its game, without the studio tweaks. Plus, you've got to consider what a debased format LCD is working with here. The number of actually transcendent live records-- whether recorded at a radio station or in an arena-- is almost laughably small considering how many exist. This one's a gift, the second LCD's given us this year."

(Pitchfork)
Para ouvir fica a musica "All I Want":

Girls - Broken Dreams Club

"...as much as Broken Dreams Club feels like an improvement upon Album both in songwriting and production, this release is clearly about looking forward. The psychedelic haze of "Carolina" is the closest they've come to sonically uncapping the pills they've been known to romanticize. It's a wild hybrid of a song that's intent on stretching out, its opening layer of evil, crying guitar taking on heaps of gauze before ultimately vaulting into a rowdy, bar-band outro at about the six-and-a-half minute mark. In that same letter that promised growth and focus, Owens also said something quite striking in thanks. "All of us have something to say and give and this is what happens when we show a little interest and support in others." If Broken Dreams Club is indeed an honest glimpse of what's ahead, it sounds as though Girls have much more to give."

(Pitchfork)


Para ouvir fica a musica "Alright":

Girl Talk - All Day


Girl Talk has just released a new album. Huzzah!

Mashup Artist Greg Gillis’ last album, Feed the Animals, was one of the strongest albums in ’08.

The title is All Day, and download the whole thing for free right here.

VoY - My House


Kanye West - My Beautiful Dark Twisted Fantasy





Kurt Cobain: The Rolling Stone Interview

When David Fricke caught up with Kurt Cobain in January 1994, the Nirvana frontman insisted that he was happier than he had ever been. But their remarkable interview was full of references to guns, drugs and suicide. On April 5, three months later, Cobain shot himself above his garage in his Seattle home.

This excerpt from Rolling Stone: The 90s — The Inside Stories From the Decade That Rocked, in book stores now, includes segments from that interview, which took place in a dressing room during Nirvana's last Stateside trek after a gig at Chicago's Aragon Ballroom that Cobain called "the shittiest show on the tour." Yet rather than trashing a hotel room Fricke found Cobain "in a thoughtful, discursive mood, taking great pains to explain that success doesn't really suck — not as much as it used to, anyway — and that his life is pretty good. And getting better."


Along with everything else that went wrong onstage tonight, you left without playing "Smells Like Teen Spirit." Why?
That would have been the icing on the cake [smiles grimly]. That would have made everything twice as worse. I don't even remember the guitar solo on "Teen Spirit." It would take me five minutes to sit in the catering room and learn the solo. But I'm not interested in that kind of stuff. I don't know if that's so lazy that I don't care anymore or what. I still like playing "Teen Spirit," but it's almost an embarrassment to play it.

In what way? Is it about the enormity of its success?
Yeah. Everyone has focused on that song so much. The reason it gets a big reaction is people have seen it on MTV a million times. It's been pounded into their brains. But there are so many other songs that I've written that are as good, if not better, like "Drain You." That's as good as "Teen Spirit." I love the lyrics, and I never get tired of playing it. Maybe if it was as big as "Teen Spirit," I wouldn't like it as much.

Where did "Here we are now, entertain us" come from?
That came from something I used to say every time I used to walk into a party to break the ice. A lot of times, when you're standing around with people in a room, it's really boring and uncomfortable. So it was "Well, here we are, entertain us. You invited us here."

How did it feel to watch something you'd written in fun, in homage to one of your favorite bands, become the grunge national anthem, not to mention a defining moment in youth marketing?
Actually, we did have our own thing for a while. For a few years in Seattle, it was the Summer of Love, and it was so great. To be able to just jump out on top of the crowd with my guitar and be held up and pushed to the back of the room, and then brought back with no harm done to me — it was a celebration of something that no one could put their finger on.

But once it got into the mainstream, it was over. I'm just tired of being embarrassed by it. I'm beyond that.

One of the songs that you cut from 'In Utero' at the last minute was "I Hate Myself and I Want to Die." How literally did you mean it?
As literal as a joke can be. Nothing more than a joke. And that had a bit to do with why we decided to take it off. We knew people wouldn't get it; they'd take it too seriously. It was totally satirical, making fun of ourselves. I'm thought of as this pissy, complaining, freaked-out schizophrenic who wants to kill himself all the time. And I thought it was a funny title. I wanted it to be the title of the album for a long time. But I knew the majority of the people wouldn't understand it.

Have you ever been that consumed with distress or pain or rage that you actually wanted to kill yourself?
For five years during the time I had my stomach problem, yeah. I wanted to kill myself every day. I came very close many times. I'm sorry to be so blunt about it. It was to the point where I was on tour, lying on the floor, vomiting air because I couldn't hold down water. And then I had to play a show in twenty minutes. I would sing and cough up blood.

This is no way to live a life. I love to play music, but something was not right. So I decided to medicate myself. Even as satire, though, a song like that can hit a nerve. There are plenty of kids out there who, for whatever reasons, really do feel suicidal. That pretty much defines our band. It's both those contradictions. It's satirical, and it's serious at the same time.

Bilal - Airtight's Revenge

Bilal is Back!!!

Para ouvir fica a musica "Little One":

Glasser - Apply

Video for Glasser track "Apply" directed by Jacinto Astiazarán.

James Blake - Limit To Your Love

Video for James Blake's track 'Limit To Your Love'. Directed by Martin de Thurah.

RATATAT - NECKBRACE

New Ratatat video for the song “Neckbrace,” which comes off their latest album, LP4.

Twin Shadow - Tyrant Destroyed

Tyrant Destroyed music video featuring footage from the film Before Sunset (uma das melhores musicas de 2010):


The Tallest Man On Earth - “Love Is All”

Video from the Tallest Man On Earth for the track “Love Is All.” It comes from the album the Wild Hunt:

Ou Est Le Swimming Pool - The Golden Year


Não será um disco assombrado, mas a história que o envolveu acabou por ditar não apenas uma limitada margem de acção para a banda que o gravou mas também o definir de eventuais futuros rumos que, ao que parece, continuam em suspenso. O que se passou? Em Agosto (mês que deveria ter acolhido o lançamento do álbum, entretanto só editado em Outubro) a morte do vocalista deste trio britânico (com nome meio inglês, meio francês) deixou um álbum de estreia pronto a editar e, compreensivelmente, uma banda sem saber exactamente o que fazer. A opção pela edição de The Golden Year garantiu que, pelo menos, esta etapa da história dos Ou Est Le Swimming Pool ficasse oficialmente registada. E ainda bem, porque pelo alinhamento do disco corre um dos mais sólidos e interessantes exemplos de assimilação das heranças da pop electrónica dos oitentas revelando ao mesmo tempo a demarcação de ideias próprias. A vida presente de quem conhece as relações entre as electrónicas, a canção e dança entretanto reinventadas via DFA ou uma consciência pop na era Lady Gaga vincam algumas das marcas de personalidade que assim não se esgotam nos ecos naturais escutados em discos dos Pet Shop Boys, OMD ou Human League que passam por algumas destas canções. Na verdade, os Ou Est Le Swimming Pool não são os únicos a caminhar por estes circuitos. Mas, e como o mostraram recentemente La Roux ou Annie, dominar a arte da escrita pop é coisa que ajuda, revelando-se argumento igualmente fundamental a juntar aos diálogos acima descritos. E aqui, convenhamos, não faltam motivos para caminhar entre um alinhamento cheio, mas cheio, de potenciais singles.





Detachments - Detachments

Chamam-se Detachments, chegam de Londres e apresentam-se como mais uma expressão de uma das mais povoadas descendências da música popular - a escola Joy Division / New Order (a única dos oitentas tolerada por estas bandas):






!!! - Jamie, My Intentions Are Bass

Ainda há pouco tempo se falava de grandes videoclips. Ora, aqui está mais um.

Realizado por Saman Keshavarz para a banda dos três pontos de exclamação, ou seja os !!! (que é como quem diz Chk Chk Chk):


Miami Horror - Illumination

Links esses esqueçam!!!!!! Recebi hoje uma notificação que refere que certos conteúdos postados aqui no blogue, infringem os direitos de autores. Portanto, fiquemo-nos apenas pela divulgação, o que já não é mau de todo.

E venha mais um grande som:




Earl Sweatshirt - Earl


Despite being just sixteen, Earl has a really mature flow and some pretty witty lyrics. Sure, he’s got a writer’s obsession with murder and sex, but what dude his age doesn’t? The beat on this track is amazing as well:


As if being young wasn’t enough, here’s another kicker: His new album is free. Download it here, and listen to a track above.

Holy Fuck - Red Lights

Provavelmente, o melhor videoclip visto nos últimos tempos:

Sons de 2010 (7)

Robyn - Don't Fucking Tell Me What To Do



Shit Robot - I Got A Feeling



Maximum Balloon - Groove Me ft. Theophilus London



Big Boi - Turns me on



Das Racist - All Tan Everything f. Jay-Z



Curren$y - Audio Dope II



Matthew Dear - Black City

É um disco que pede tempo. Mas qualquer regresso é sempre compensado.




Sons de 2010 (6)

Pantha Du Prince - Stick to My Side ("Black Noise")



Hotfile

Flying Lotus - And The World Laughs With You ("Cosmogramma")



Download

LCD Soundsystem - I Can Change ("This Is Happening")



Download

Belle and Sebastian - I Want the World to Stop ("Write About Love")



Hotfile

The National - Anyone's Ghost ("High Violet")



Blood Red Shoes - Don't Ask ("Fire Like this")



Hotfile

Sarah Jaffe - Suburban Nature

Não é propriamente uma novidade nestas bandas, mas nunca é demais relembrar a chegada de um novo talento musical:

Caribou - Swim


A arte da mutação é valor, argumento ou caminho que nem sempre traz os melhores resultados nas mais variadas obras… E o canadiano Daniel Victor Snaith é um claro exemplo de como a “mudança” nem sempre abre os melhores caminhos. Filho de um matemático, irmão de uma professora universitária de… matemática, começou por definir um rumo no ofício da família. A primeira mutação, que o desviou em exclusivo das reflexões mais abstractas para um terreno concreto, feito de música, revelou (através dos primeiros títulos que gravou como Manitoba) um dos mais interessantes pensadores da música electrónica dos primeiros anos do novo século. Ao mesmo tempo que completava uma tese no Imperial College londrino, uma nova mutação desviava a sua música rumo a outros caminhos, passando a assinar os discos como Caribou revelando todavia a nova música uma abertura de horizontes a outros interesses que o afastaram para opções que geraram discos progressivamente menos marcantes… Sem mudar novamente de nome, Daniel volta contudo a convocar uma ideia de mutação que agora faz suceder ao psicadelismo pouco estimulante do anterior Andorra (de 2007) um álbum que o devolve a um lugar de protagonismo nos universos da música electrónica, e desta vez com a canção mais que nunca no centro das atenções. Swim é um disco feito de uma espantosa sucessão de quadros que, maioritariamente cantados, fazem do novo disco de Caribou uma das mais interessantes colecções de canções desenhadas a ferramentas electrónicas dos últimos tempos. Os ambientes e texturas que definem os cenários partilham protagonismo com um melodismo apurado, os desejos mais experimentalistas mostrando assim como a partilha de interesses com a canção pop é possível. E está encontrado mais um daqueles discos a inscrever na história dos momentos incontornáveis de 2010.




Hotfile

Moto Boy - Lost In The Call

Na Suécia respira-se pop de uma forma surpreendente. Moto Boy é um exemplo disso mesmo:



Para ouvir o álbum por inteiro e fazer o download gratuito e legal - carregar aqui!

Joanna Newsom - Have One On Me

Passe o cliché, Joanna Newsom sempre foi uma voz para extremos: ou se gosta ou se odeia. Em todo o caso, ela não passa despercebida. Após o milagre pop que foi o disco estreia The Milk Eyed Mender, Joanna soube evitar caminhos mais fáceis e contra todas as expectativas explorou e intensificou a sua música.Ys foi o disco que se seguiu e que logo aí trouxe algumas surpresas (e isso só podia ser positivo). Mais afastada daquela aura de menina ingénua e mais próxima de uma senhora vivida, Have One On Me surpreende (ainda mais) todos os que a têm vindo a acompanhar nestes últimos anos. Um triplo disco que (e agora, sem surpresa) conseguirá dividir opiniões mas acima de tudo, afirmará – definitivamente – o seu nome no cenário musical.

O facto deste ser um disco triplo pode por si só afastar alguns ouvintes. É verdade que exige o seu tempo e também é verdade que, num mundo de correria e consumo imediato como é o nosso, poucos terão tempo (paciência?) para aprofundar o mundo maravilhoso de Have One On Me. E é pena pois este é um disco que ao contrário que possa parecer, nada tem de pretensioso. Antes pelo contrário, é raro nos dias que correm escutar música tão delicada, livre e sincera. Daí talvez a razão deste ser um triplo disco: dar tempo e espaço a cada um dos temas e dos três discos. Ao longo da sua audição apercebemo-nos de que, a cada disco, a música ganha uma dimensão própria. Dimensão essa que por sua vez nos leva a entender o trabalho notável de composição que se encontra por detrás de cada tema…um tesouro, é o que se pode dizer.

Mescla sonora


Hotfile

DangerMouse & Sparklehorse - Dark Night of the Soul

Como em qualquer disco cheio de convidados (e onde as suas presenças definem os trilhos que as respectivas canções tomam), Dark Night Of The Soul é um disco onde os grandes momentos alternam com outros menos arrebatadores. Este é sem dúvida um dos mais altos:

Health: Disco2


Tal como depois do seu álbum de estreia a banda norte-americana lançou este ano um disco de remisturas meses volvidos sobre Get Colour, o seu segundo de originais. Health::Disco 2 coloca em cena a quase totalidade do alinhamento de Get Colour deixando apenas dois temas de fora.

De absolutamente novo surge o inédito e algo sombrio USA Boys. Um bom compasso de espera, portanto.

Para ouvir, fica "DIE SLOW"


Download

HEALTH - DIE SLOW (2009) FROM THE ALBUM GET COLOR

Sleeping States - In The Gardens

O disco data de 2009, mas só agora é que me cruzei com ele. Um fortuito que ocorreu quando procura outro álbum. Uma pérola que em bom tempo foi descoberta.

Aqui fica "Rings of Saturn” e "Gardens of the South":




Deposit Files

The Walkmen- Lisbon


Após a consagração via You & Me os The Walkmen estão de volta com "Lisbon".

"Lisbon" é um disco simples, de batida rápida, voz subtil e guitarras galopantes. Woe is Me e Angela Surf City fazem-nos regressar às suas primeiras gravações mas é com Stranded, o 1º single de Lisbon, que damos conta do quão grandes são os Walkmen.

Orquestra ressentida liderada por Hamilton Leithauser (dono duma voz seca lindíssima) os Walkmen inspiraram-se na topografia de Lisboa e na hospitalidade do nosso povo para construir aquele que é um dos pontos mais altos da sua discografia.




Hotfile

Deerhunter - Halcyon Digest

Um dos grandes discos do ano, sem dúvida!

"Desire Lines", this is what a perfect track sounds like:


Hotfile

Sufjan Steven - The Age Of Adz

Eis que finalmente chega o verdadeiro sucessor de Illinois (2005), álbum esse, que elevou Sufjan Stevens ao patamar de “grande esperança” e “segredo bem guardado” do mundo indie. Como aperitivo, já nos tinha dado o EP All Delighted People com 60 minutos de música de onde se destacava o belíssimo "From The Mouth of Gabriel".

Com The Adge of Adz, Sufjan Steven parece não defraudar um dos regressos mais aguardados dos últimos anos.

Aqui fica "Too Much", uma das melhores musicas do álbum:


Mediafire

History of Mankind

Twin Shadow - Forget

Chama-se George Lewis Jr, mas apresenta-se como Twin Shadow um nome a ter em conta entre o elenco de vozes que vão escrever a história da recta final de 2010. Aqui fica, para descobrir, Slow e Castles in the Snow:



The Walking Dead


On October 31st 2010, AMC will launch it's 90 minute debut of The Walking Dead. This tv series is sure to make zombie fans groan for more.

EXPLORE...



Magnetic Man

Magnetic Man is a live electronic music project consisting of dubstep producers and DJs Skream, Benga and Artwork. They perform using three computers, one playing drum samples and loops, one playing basslines and the third playing lead sounds and samples. Artwork controls the master laptop, to which the other two are synchronised via midi. Their sets usually consist of a mix of original tracks produced together, and live remixes of Benga and Skream's tracks, accompanied by synchronised projected visuals by Novak Collective.

They signed to Columbia Records in February 2010. Their first single on the label, I Need Air was released on the 26th July 2010.



Troll Hunter - Trailer


Hurts

Já desde os tempos áureos dos Savage Garden que não ouvia musica pop electrónica com esta pujança viciante. Chamam-se Hurts, são uma dupla de Manchester e portanto, mais um nome a ter em conta em 2010.

MARIANO!!!!!!!!!!! Da próxima vez que for a tua casa, quero a letra destas músicas na ponta da língua.

Os Golpes - Vá lá Senhora


Os Golpes juntaram-se a Rui Pregal da Cunha, o vocalista dos Heróis do Mar, para um tema que antecipa o seu segundo álbum. Aqui fica o teledisco de Vá Lá Senhora, a prova de que música cantada em português é cada vez mais uma aposta das bandas lusas:

Philip Selway - Familial


Philip Selway, baterista dos Radiohead, estreia-se a solo com um álbum soberanamente fora de moda, sem "efeitos", intimista, austero e delicado em que, para além da inesperada justeza da sua voz, conta com o apoio precioso de Lisa Germano, Sebastian Steinberg (ex-baixista dos Soul Coughing), Glenn Kotche e Pat Sansone (ambos dos Wilco):

Lowbird