Eis a razão pelo qual antecipo a criação deste blogue, que diga-se desde já, consiste num projecto que equaciono há algum tempo. No entanto, as oportunidades têm sido escassas, e, não fosse esta tragédia inexplicável surgir tão de rompante, talvez só daqui a uns meses este espaço veria a luz do dia.
Tornava-se quase que asfixiante não falar deste tema, não só pela mágoa e tristeza profunda que provocou, mas também pela forma repentina e imprevista como tudo se desenrolou. Não que eu seja um grande fã e conhecedor do trabalho de Heath Ledger. Até à semana passada apenas tinha visionado dois dos seus filmes, mais concretamente "The Brothers Grimm", onde contracena e dá uma lição de representação a um actor que igualmente merece a minha consideração Matt Damon, e "Monster's Ball".
Como grande admirador que sou da 7ª arte, tento manter-me (para desespero da minha namorada) a par das últimas, bem como futuras estreias cinematográficas. Desta forma, na semana anterior a este sucedido, visualizei o trailer do filme "The Dark Night" pela despretensiosa razão de ser o próximo filme de um dos meus realizadores predilectos Christopher Nolan.
Mal começaram as imagens deste que poderá ser certamente uma das melhores adaptações ao cinema de uma banda desenhada, a minha atenção prendeu-se logo na representação de Heath Ledger no papel de Joker. Fiquei de imediato com a impressão de que algo de extraordinário tinha sido criado e que, finalmente, Heath Ledger nos tinha concedido algo original e inesquecível. Dito isto, facilmente se percebe que, dias depois, quando tive conhecimento do seu falecimento repentino e estupidamente prematuro, fiquei completamente incrédulo, pelo que por momentos pensei ser alguma piada de mau gosto ou alguma artimanha publicitária para o seu novo filme.
Iniciei então, via internet, uma pesquisa que me ajudasse a perceber o porquê de tamanha perda e deparei-me com um pouco de tudo. Mas, sinceramente, o que mais me impressionou foi a reacção de Daniel Day-Lewis num programa da Oprah Winfrey , vencedor do globo de ouro para melhor actor deste ano e principal candidato a vencer o Óscar nesta categoria lá para Fevereiro (mais um porventura). (link)
Com este discurso foi difícil conter as minhas emoções o que piorou ainda mais o meu estado de pesar.
Já no sábado passado, quando me ia deitar para assim descansar de umas boas horas de estudo sobre psicofarmacologia (a matéria não poderia ser mais apropriada, face às suspeitas de morte do actor por excesso de medicação antidepressiva), por via do acaso, quando o meu dedo polegar carrega espontaneamente no botão 1 eis que surge no ecrã o início do filme "Brokeback Mountain". De focar que esta película já há algum tempo faz parte da minha vasta colecção de Dvds, só que devido, provavelmente, a preconceitos mesquinhos pré-concebidos e idealizados ao tema abordado, o interesse nunca surgiu mantendo-se a caixa deste DVD fechada a 7 chaves.
Não poderia estar mais enganado! Confesso que toda esta situação contribui para eu aceitar mais facilmente o espírito genuíno do filme, que não é mais do que a relação entre duas personagens cujo amor nunca foi concretizado, deixando no fim fugir a hipótese de felicidade! Assim, desencadeou-se um combate titânico contra as minhas emoções para evitar expressar de forma explicita sentimentos que me constrangiam. Foi um autêntico acto masoquista! O vencedor deste duelo, como facilmente se perceberá, não será revelado! O que importa realmente dizer é que a representação de Heath Ledger no papel de Ennis Del Mar é simplesmente assombrante, de se tirar o chapéu! Dificilmente esquecerei os últimos momentos do filme!
Para finalizar, fica mais um vídeo de Daniel Day-Lewis, agora durante a entrega dos prémios "Screen Actors Guild", onde faz um discurso de agradecimento e homenageia de forma singela a carreira curta mas marcante de Heath Ledger dedicando-lhe o prémio.
Tornava-se quase que asfixiante não falar deste tema, não só pela mágoa e tristeza profunda que provocou, mas também pela forma repentina e imprevista como tudo se desenrolou. Não que eu seja um grande fã e conhecedor do trabalho de Heath Ledger. Até à semana passada apenas tinha visionado dois dos seus filmes, mais concretamente "The Brothers Grimm", onde contracena e dá uma lição de representação a um actor que igualmente merece a minha consideração Matt Damon, e "Monster's Ball".
Como grande admirador que sou da 7ª arte, tento manter-me (para desespero da minha namorada) a par das últimas, bem como futuras estreias cinematográficas. Desta forma, na semana anterior a este sucedido, visualizei o trailer do filme "The Dark Night" pela despretensiosa razão de ser o próximo filme de um dos meus realizadores predilectos Christopher Nolan.
Mal começaram as imagens deste que poderá ser certamente uma das melhores adaptações ao cinema de uma banda desenhada, a minha atenção prendeu-se logo na representação de Heath Ledger no papel de Joker. Fiquei de imediato com a impressão de que algo de extraordinário tinha sido criado e que, finalmente, Heath Ledger nos tinha concedido algo original e inesquecível. Dito isto, facilmente se percebe que, dias depois, quando tive conhecimento do seu falecimento repentino e estupidamente prematuro, fiquei completamente incrédulo, pelo que por momentos pensei ser alguma piada de mau gosto ou alguma artimanha publicitária para o seu novo filme.
Iniciei então, via internet, uma pesquisa que me ajudasse a perceber o porquê de tamanha perda e deparei-me com um pouco de tudo. Mas, sinceramente, o que mais me impressionou foi a reacção de Daniel Day-Lewis num programa da Oprah Winfrey , vencedor do globo de ouro para melhor actor deste ano e principal candidato a vencer o Óscar nesta categoria lá para Fevereiro (mais um porventura). (link)
Com este discurso foi difícil conter as minhas emoções o que piorou ainda mais o meu estado de pesar.
Já no sábado passado, quando me ia deitar para assim descansar de umas boas horas de estudo sobre psicofarmacologia (a matéria não poderia ser mais apropriada, face às suspeitas de morte do actor por excesso de medicação antidepressiva), por via do acaso, quando o meu dedo polegar carrega espontaneamente no botão 1 eis que surge no ecrã o início do filme "Brokeback Mountain". De focar que esta película já há algum tempo faz parte da minha vasta colecção de Dvds, só que devido, provavelmente, a preconceitos mesquinhos pré-concebidos e idealizados ao tema abordado, o interesse nunca surgiu mantendo-se a caixa deste DVD fechada a 7 chaves.
Não poderia estar mais enganado! Confesso que toda esta situação contribui para eu aceitar mais facilmente o espírito genuíno do filme, que não é mais do que a relação entre duas personagens cujo amor nunca foi concretizado, deixando no fim fugir a hipótese de felicidade! Assim, desencadeou-se um combate titânico contra as minhas emoções para evitar expressar de forma explicita sentimentos que me constrangiam. Foi um autêntico acto masoquista! O vencedor deste duelo, como facilmente se perceberá, não será revelado! O que importa realmente dizer é que a representação de Heath Ledger no papel de Ennis Del Mar é simplesmente assombrante, de se tirar o chapéu! Dificilmente esquecerei os últimos momentos do filme!
Para finalizar, fica mais um vídeo de Daniel Day-Lewis, agora durante a entrega dos prémios "Screen Actors Guild", onde faz um discurso de agradecimento e homenageia de forma singela a carreira curta mas marcante de Heath Ledger dedicando-lhe o prémio.
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