Vampire Weekend
The Incredible Shrinking Man
I was continuing to shrink, to become... what? The infinitesimal? What was I? Still a human being? Or was I the man of the future? If there were other bursts of radiation, other clouds drifting across seas and continents, would other beings follow me into this vast new world? So close - the infinitesimal and the infinite. But suddenly, I knew they were really the two ends of the same concept. The unbelievably small and the unbelievably vast eventually meet - like the closing of a gigantic circle.
Todos contra o tabagismo
São imagens explicitas da gravidade dos efeitos nefastos que tabagismo aporta para a nossa saúde e, que fazem parte, de uma nova campanha publicitária que o ministério da saúde brasileiro pretende impor nos maços de tabaco.
Fica o conselho: É URGENTE VIVER, É URGENTE PARAR DE FUMAR!!!
A love desolation
The search for true love begins outside the box
A solidão, ao contrário do que se possa pensar, não se restringe apenas à simplificadora condição de alguém que se encontra só. Corresponde a um estado bem mais complexo… por mais estranho que possa parecer, mesmo rodeados por pessoas podemo-nos sentir sós… por mais que olhemos para todos os lados não vislumbramos ninguém...
Agora que termino de ver Lars and the Real Girl, digo-o com toda a justiça que este é um dos filmes mais apaixonantes de 2007 pela forma original e honesta como retrata os meandros das relações humanas. Ryan Goslings prova, mais uma vez, que é um dos maiores talentos da sua geração.
O filme gira em torno da solidão de Lars, do seu fracasso na ligação com os outros e do facto de ter que encarar o mundo com o rótulo de “anormal” tornando-se um símbolo de piedade.
Reconheço que a relação entre um homem e uma “blowup doll” pode, à partida, torcer uns quantos narizes… no entanto, não se deixem atraiçoar pelas aparências… aqui a leviandade e devassidão não marcam passo … na demanda pela “cura”, a solidão e a angustia mental falam mais alto... a boneca pode não ser real mas o amor que Lars sente por ela é… puro e inócuo atalho interlocutor…
Na realidade, Lars and the Real Girl é uma viagem à procura da normalidade. À medida que Bianca se torna mais humana, paralelamente Lars torna-se mais normal.
Basicamente, ele necessita de alguém com quem possa falar e não lhe responda de uma forma que não gosta ou que não tenha pena por ser como é.
Numa altura em que se venera e se canoniza a utilização dos efeitos especiais como item indispensável na realização de um filme, acredito que este filme, por ignorar esta fórmula máxima de entretenimento, poderá repelir muita gente. Fosse Bianca concebida digitalmente, provavelmente por algum estúdio de anime japonês (leia-se: hentai), e estou certo que a história de sucesso nas bilheteiras seria outra…
No entanto, para aqueles que cuja pirotecnia tecnológica não enche o olho e, acima de tudo, procuram uma história cativante e meritória do seu precioso tempo, então, podem crer que este filme não desencadeará nenhuma amarga desilusão…
É uma história de abertura bem como da importância em permitir o que, à primeira vista, depreciativamente se pensa ser inaceitável e diferente, na verdade, pode ser completamente aceitável.
O filme consegue despontar essa cada vez mais rara competência de nos envolver no seu enredo e fazer-nos acreditar que a bondade e compreensão Humana (ainda que faltem milhares de anos de evolução para que o Homem atinja o nível ficcionado) existem, transformando os nossos ideais.
Impele de forma corajosa uma mensagem incrivelmente positiva e baluarte sobre a capacidade de uma comunidade em curar uma “alma” agitada através da aceitação e compaixão.
Porque abomino a solidão (como seres bio-psico-socio-culturais existirá sentimento humano mais desafortunado?) recomendo-o a todas as pessoas, em particular, aquelas que tão sós se sentem…
… e, quase que de forma incontornável, não terminava sem antes “jacular” para as bocas do mundo virtual a seguinte contenda:
Numa sociedade cada vez mais fechada entre si, até que ponto a popularidade da blogosfera não será sinónimo de um crescente isolamento social? Facto ou perfeito disparate!?
Portishead - "The Rip"
Mas a demora valeu bem a penosa pena… basta ouvir este primor sonoro, um dos vários existentes neste mais recente trabalho… tenso, sombrio e repleto de estilo... outra coisa não seria de esperar...
As she walks in the room
Scented and tall
Hesitating once more
And as I take on myself
And the bitterness I felt
I realise that love flows
Wild, white horses
They will take me away
And the tenderness I feel
Will send the dark underneath
Will I follow?
Through the glory of life
I will scatter on the floor
Disappointed and sore
And in my thoughts I have bled
For the riddles I've been fed
Another lie moves over
A vontade que sinto...
PS.: Já agora, aceitam-se palpites para o jogo de estreia de Portugal contra a Turquia.