Quando pensava que já tinha vista de tudo, achando como tal, que me encontraria imune a qualquer sensação desconfortável, após o visionamento deste filme, pude testemunhar de forma bastante nauseada que nada está garantido. Pelo menos no que toca a ficar impressionado, para não dizer abalado, não…
Martys é mais um exemplo da onda de filmes de terror franceses que, pela dose maciça de sangue e sadismo que exibem, fazem com que os restantes (nomeadamente os Americanos) mais pareçam histórias de embalar, fábulas para entreter os mais pequenos.
No entanto, e apesar de ainda me sentir um pouco perturbado com tudo aquilo que vi, não consigo deixar de o aconselhar à malta que por aqui passa, especialmente aos que procuram “emoções fortes”.
Outro ponto que gostaria de salientar e que também é transtornante verificar, é o facto de, infelizmente, encontramos paralelismos entre este filme e a actual situação alienada do nosso mundo. Falo em concreto dos casos brutais assistidos na Áustria (Joseph Fritzl), e mais recentemente em Itália. O filme acima de tudo, tenta demonstrar como o Homem, por vezes, consegue ser capaz das mais cruéis barbaridades...
Portanto, aqui fica o teaser (o único que faz jus ao filme e que não contêm indesejáveis spoilers) para intensificar, ou não, a curiosidade.