O Dia Internacional do Livro

Só para maiores de 18 anos (depois não digam que não avisei!!!)


É através da leitura que as pessoas têm o ensejo de aprender a pensar e até a sonhar. A pessoa que desenvolve o hábito da leitura abre uma porta grandiosa para experiências de vida onde a criação do autor pode ser desfrutada a qualquer hora, em qualquer lugar e quantas vezes quiser.

E porque as sugestões abundam por estas orlas, há muito que a literatura reivindicava uma mais que merecida oportunidade de se devassar. Aliás, depois do sucesso que foi o “um lanche pouco convencional”, pouco, ou mesmo quase nada tem sido escrito neste blogue, a não ser, sobre um ou outro filme.

A sugestão essa, não poderia ser melhor. Acredito mesmo que, os que sofrem aversão à leitura, vão sentir curiosidade por explorar o livro que irei recomendar e que se revelou uma das melhores prendas de Natal alguma vez recebidas.

Mal sabia a pessoa que mo ofereceu, do que se tratava, e porque raio é que o vendedor da loja indecisamente lhe perguntava se deveria, ou não, embrulhar o dito cujo…

Sem mais rodeios aqui vai:

(Autor: João Ubaldo Ribeiro, um dos mais importantes escritores brasileiros.)

Escrito no feminino, o que o autor justifica com a curiosa história de ter recebido um pacote com a transcrição dactilografada de várias fitas, gravadas por uma misteriosa mulher, A casa dos Budas Ditosos é a narração, na primeira pessoa, de uma libertina que narra a história da sua vida inteiramente dedicada ao sexo, ditando-a para um gravador.

Ao longo do romance, a narradora pratica todas as modalidades de sexo, sem manifestar o menor arrependimento, experimentando alegremente incesto, sexo com menores, em grupo, troca de casais, homossexualidade, sexo informático, zoofilia e até necrofilia.

Considerado pela revista “Veja” como ostensivamente pornográfico, “A casa dos Budas Ditosos”, é uma narrativa pouco comum, às vezes chocante, às vezes irónica e sempre provocadora, envolvendo um dos pecados mais indomáveis e capitais: a luxúria.

De salientar, é a página 44, onde “ela” diz que “fode-se muito bem em Portugal”.

«Em suma, os americanos eram uns merdas simpáticos, só eram bonitinhos mas não sabiam trepar, e a maioria, quando queria dizer um palavrão, dizia God e Jesus, imagine um povo que achava palavrão dizer Deus e Jesus, tudo ligado ao puritanismo deles, usar Seu santo nome em vão, essas coisas. (…)
Eles trepavam e diziam oh God, oh God, só me lembra um português, Nuno, um português lindo que foi meu caso uns tempos, José Nuno, lindo. Aliás, fode-se muito bem em Portugal, apesar do que eu suponho ser a opinião generalizada. Mas eu quase nunca gozava com o Zé Nuno, porque, no momento culminante, ele urrava “não t’acanhes, não t’acanhes!”, e meu ponto G acionava um disjuntor no ato, eu entrava em crises de riso e depois roçava na bunda dele, ele adorava, embora fosse machíssimo e todo português, inclusive os veados – paneleiros, para ficar com a usança portuguesa e emprestar alguma cor local à narrativa -, os paneleiros que se juntam nos arredores do Campo Pequeno, onde se fazem ash curridash d’toirosh em L’shboa e vão trabalhar como forcados, que são uma espécie de veados parrudos que vão enfrentar os touros no peito. Em fila, trenzinho, um encostando a bunda no de trás, naturalmente. E depois vão às tascas, aos copos e à veadagem, são veados machíssimos. Vi muitas belas bundas em Portugal, que lá não são chamadas de bundas, mas de cu mesmo, que lá nem é palavrão, veja como são as coisas, grande país subestimado


Um dos pontos mais perturbadores do livro é o incesto. Ela fodia com o irmão dela, e dizia que nenhum outro homem era tão bom de cama como ele. Tinha tesão pelo pai, mas lamenta nunca ter ido para a cama com este.

Para finalizar em beleza, exponho algo que encontrei na net sobre esta obra no mínimo surpreendente:

"Vantagem ao ler esse livro: Você pode lê-lo em qualquer lugar, que ninguém vai desconfiar que é um livro “porno-erótico”. Aliás, mesmo eu estando na condição de prostituta, acho que o livro é muito pesado, por isso não aconselho a leitura para qualquer pessoa. Não aconselho também para quem não consegue se abstrair das opiniões contrárias, continuando o prazer da leitura. Outro conselho importantíssimo: apesar de algumas cenas serem pesadas, caso você seja homem, não aconselho a lê-lo em locais públicos se estiver a usar calças justas. Eu mesma fiquei excitada em certos trechos do livro. Algumas vezes tive até que interromper momentaneamente a leitura para me masturbar."

1 comentários:

nandu disse...

eheheheh tocaste muito tocaste depois de teres lido o livro..

gostei da parte da critica positiva a portugal :)